40 dias de Jejum e Oração 2009 - Por um novo Brasil

Vivemos momentos de grande apreensão e dúvidas quanto ao futuro da nossa nação. Na área política, parece que o povo já perdeu suas esperanças de encontrar lideres de caráter e integridade. Na área moral, a televisão tem varrido os lares brasileiros ensinando conceitos e valores totalmente fora dos padrões de Deus para o ser humano. Na área espiritual, parece que quanto mais o povo busca soluções para seus problemas, mais cai na idolatria, feitiçaria, bruxaria e outras ias que afastam as pessoas de Deus e trazem sobre elas maldição e miséria.

No meio desta situação vem a pergunta: Onde está a igreja do Deus vivo? O que a igreja está fazendo para mudar esta situação? Muitos pastores e líderes de igrejas estão apáticos, acomodados e indiferentes deixando o tempo passar e situação permanecer igual.

Mas Deus está levantando um exército de homens e mulheres que não dobraram seus joelhos a Baal. Ainda permanece um remanescente fiel que está disposto a mudar a situação. Você é parte deste remanescente por isso está unindo-se a este exercito que vai batalhar em jejum e oração durante 40 dias, até que as comportas dos céus sejam abertas e Deus derrame sobre a nação brasileira tamanhas bençãoes que o Brasil venha a ser reconhecido mundialmente como um país do Senhor Jesus.

Este movimento de Deus iniciou-se há 3 anos atrás, unindo-se a outros movimentos que tem despertado e levado a igreja a prostrar-se diante de Deus numa atitude de dependência, fé e confiança de que somente n’Ele há solução. No ano de 2008 tivemos mais de 180.000 pessoas jejuando e orando por 40 dias, representando mais de 650 igrejas.

Sem dúvidas já temos visto resultados não somente a nível de crescimento das igrejas locais, mas também temos visto mudanças no cenário nacional. Poços de petróleos foram encont????ö?rados e a melhoria na economia foi evidente, esquemas de corrupção vieram à tona e outras muitas maravilhas de nosso Deus. Creio que estamos como o jovem que viu a nuvem do tamanho da mão de um homem, que é o sinal de que vira uma grande chuva de avivamento na nossa pátria.

Não fique fora deste movimento de Deus. É tempo de consagração; tempo de santificação; tempo de mudanças no reino espiritual; tempo de jejum e oração.

(Extraído do "Editorial" da Campanha)

Cartaz da Campanha (Clique na imagem para visitar o website)

Estudo da Semana - EDIFICAÇÃO

Para ver estudos anteriores consulte o "Histórico de Estudos", na coluna à direita.

domingo, 26 de julho de 2009

Aviso!

O Estudo da Semana você encontra agora no website da IPC (clique aqui para entrar).

terça-feira, 28 de abril de 2009

40 DIAS DE JEJUM E ORAÇÃO - SITUAÇÃO - 2/6

QUEBRA GELO – 10 MINUTOS

1. Peça que alguns compartilhem como foi esta primeira semana de jejum, e quais as diferenças que tem percebido em sua vida e a seu redor.

ESTUDO PARA OS GRUPOS KONONIAS – 2/6

TEXTO: Atos 26. 15-18 – “Então perguntei: Quem és tu, Senhor? Respondeu o Senhor: Eu Sou Jesus, a quem você está perseguindo. Agora, levante-se, fique em pé. Eu lhe apareci para constituí-lo servo e testemunha do que você viu a meu respeito e do que lhe mostrarei. Eu o livrarei do seu próprio povo e dos gentios, aos quais eu o envio para abrir-lhes os olhos e convertê-los das trevas para a luz, e do poder de Satanás para Deus, a fim de que recebam o perdão dos pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim.

TEMA: SITUAÇÃO

INTRODUÇÃO: O Salmista declara: “Tirou-me de um poço de perdição, de um tremedal de lama; colocou-me os pés sobre uma rocha e me firmou os passos.” (Salmo 40.2). Esta é a situação e o verdadeiro sentimento de quem se encontra sem Deus neste mundo. E nós apesar de termos sido libertos do império das trevas e transportados para o reino do Rei Jesus, nos esquecemos facilmente da nossa situação antes de nos encontrarmos com Ele, por este fato perdemos a capacidade de sermos sensíveis a real situação de quem agora está longe do Senhor Jesus. O tema em estudo visa acordar os crentes, a fim de que percebem a real situação daqueles que se encontram longe do SENHOR, vejamos:

1. De acordo com os versos citados no texto de Atos, descobrimos qual é a real situação da pessoa sem Cristo. a. Ela está espiritualmente cega; b. Vivendo em Trevas; c. Sob o poder de Satanás; d. Sem perdão de Deus.


2. De quais sentimentos Deus espera que o nosso coração se encha em relação a estas pessoas? a. Sentimento de Compaixão, b. De Amor, c. De Misericórdia, d. E de Desejo de fazer algo por elas. Além destes sentimentos, Deus ainda espera que atentemos ao chamado da “Grande Comissão”, a fim de nos enviar aos que estão longe, com as seguintes finalidades: a. Abrir-lhes os olhos, b. Convertê-los das trevas para a luz, c. Convertê-los do poder de Satanás para Deus. Para que este trabalho tenha o seguinte resultado: 1º. Para que eles recebam perdão dos pecados; 2º. E recebam a herança.


3. Mas no desempenho da missão deve haver ciência das barreiras que enfrentaremos ao fazer este trabalho e tenhamos toda disposição para ultrapassá-las. 1º. O inimigo não vai gostar. 2º. O Desânimo será um forte inimigo. 3º. A Indiferença se manifestará fortemente. Mas Como poderemos ultrapassar estas barreiras? a. Com Jejum e oração; b. E com a Decisão de levar a mensagem.


CONCLUSÃO: “Eis os bilhões que em trevas tão medonha, jazem perdidos sem o salvador; Oh quem irá às novas proclamando, que Deus em Cristo salva o pecador?” Assim questiona hino, do Hinário “Novo Cântico”. Você está pronto(a) e disposto(a), depois de ver a situação dos perdidos, ir e proclamar a Boa Nova de Salvação?


APLICAÇÃO: 1. De acordo com o verso qual é a situação da pessoa sem Cristo? 2. Qual é o seu sentimento em relação a estas pessoas? 3. Jesus nos envia para que? 4. Qual a finalidade deste trabalho? 5. Quais as barreiras que enfrentaremos ao fazer este trabalho? 6. Como poderemos ultrapassar estas barreiras?


ORAÇÃO


1. Dirija o grupo a orar e pedir amor pelos perdidos.
2. Leve cada participante a consagrar a vida para salvação dos perdidos.
3. Orem pelos nomes da lista de cada um.

terça-feira, 21 de abril de 2009

40 DIAS DE JEJUM E ORAÇÃO - VISÃO - 1/6

QUEBRA GELO – 10 MINUTOS

1. Se o seu grupo é novo ou tem novos membros, use alguns minutos para que cada um se apresente. Compartilhem rapidamente como foram conectados ao grupo.
2. O que você espera Deus fazer em sua vida nestes 40 dias de Jejum e Oração?

ESTUDO PARA OS GRUPOS KOINONIAS – 1/6

TEXTOS: João 4.34-35 – Disse Jesus: “A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e concluir a sua obra. Vocês não dizem: ‘Daqui a quatro meses haverá a colheita’? Eu lhes digo: Abram os olhos e vejam os campos! Eles estão maduros para a colheita.”
João 15.16 – “Vocês não me escolheram, mas eu os escolhi para irem e darem fruto, fruto que permaneça, a fim de que o Pai lhes conceda o que pedirem em meu nome”.

TEMA: VISÃO


INTRODUÇÃO: Nestes 40 dias de jejum e oração estaremos orando por um Brasil melhor, isto significa que o nosso clamor deve ser enfaticamente voltado para o homem perdido que tem o Brasil como a sua pátria, mas também, nos voltaremos contra toda espécie de pecado que graça cada cidade e cada lar deste país. Por esta causa, necessitamos ter pleno entendimento da situação deste homem e como podemos ajudá-lo a ter um encontro com Jesus, isto fazendo de olho na brevidade do fim dos tempos. Sendo assim vamos estudar para entender a visão.

1. Vejamos algumas evidências de uma pessoa sem Cristo. Uma pessoa sem Cristo tem as seguintes características: a. É infeliz, pois a vida sem Cristo e sem Deus a torna vazia. b. É escravizada ao pecado, pois vive presa e sempre a praticá-lo. c. Não tem esperança, pois sua vida se restringe apenas aqui, não existe a convicção de uma eternidade com Deus. d. E é oprimida pelo Diabo, pois vive sob o domínio do príncipe deste mundo.

2. Vejamos algumas evidências de uma cidade sem Cristo. Uma cidade sem o Senhor, dentro dos seus limites se encontra: a. Violência, criminalidade, mundanismo, blasfema contra Deus. b. O povo diz não ter tempo de ir na igreja. c. A vida espiritual é algo esquisito.


3. Para ressaltar a urgência da salvação do homem e restauração da cidade Jesus falou dos “campos brancos para a ceifa” em João 4.34-35. E ressaltou que: a. A sua comida é fazer a vontade de Deus e concluir sua obra. Qual deveria ser a nossa? Devemos ter a mesma responsabilidade. b. E quando deve ser a colheita, conforme a palavra de Jesus no texto? Creio que agora mesmo.


4. Para ressaltar a responsabilidade da colheita Jesus falou ainda em João 15.16, sobre a quem Ele escolheu. Quem? a. A todos que o receberam como Senhor e Salvador. b. Qual o propósito da escolha? Para ir e dar fruto. c. Mas o que significa dar fruto? Há diversos tipos de fruto apresentados na Bíblia: fruto do Espírito; fruto de justiça; frutos de arrependimento; frutos de louvor, e outros mais. d. Na nossa campanha dos 40 dias de Jejum e oração, a ênfase é o fruto de ganhar almas para Cristo. e. O que você precisa para ganhar almas para Cristo? 1º.) Perder o medo; 2º.) Poder do Espírito Santo; 3º.) Saber como fazer.


APLICAÇÃO: 1. Descrevam algumas evidências de uma pessoa sem Cristo. 2. Descrevam algumas evidências de uma cidade sem Cristo. 3. Em João 4.34-35 qual é a comida de Jesus? Qual deveria ser a nossa? 4. De acordo com o verso, quando deve ser a colheita? 5. Em João 15.16 quem Jesus escolheu? 6. Para que Jesus nos escolheu no mesmo verso? 7. O que significa dar fruto? 8. O que você precisa para ganhar almas para Cristo?


PERIODO DE ORAÇÃO


1. Dirija o grupo a orar e pedir a plenitude do Espírito Santo.
2. Orem por ousadia ao compartilhar Cristo.
3. Orem pelos nomes da lista de cada um.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Estudos no livro de provérbios 4/17 - Más companhias: barreiras para o cristão

Texto: Provérbios 6:12-19

Introdução: A Bíblia ensina que aprendizagem se dá por meio de contato e convivência com os outros “andando pelo caminho” (Dt 6:7; Pv 4:3-4). Mas ela vai além, quando afirma que a influencia das pessoas umas sobre as outras é uma força poderosa que atinge todos. A lição de hoje trata das maiores barreiras da vida cristã: as más companhias.

1. O CORAÇÃO MALVADO (Pv 6:12-15)

A palavra belial descreve um tipo de caráter maligno; uma pessoa malvada, que não tem valor. Mas esse caráter maligno não diz respeito apenas a indivíduos ou a pequenos grupos de amigos, pois ele pode estar em toda a cultura de uma sociedade. Basicamente, o nosso ambiente social hoje é eticamente pernicioso. A degeneração moral de nossa sociedade tem-se acelerado grandemente nas ultimas décadas. Duas causas básicas respondem por essa degeneração: o aumento de nossa riqueza e o uso indevido da televisão. Jerry White, destacando essas duas causas, faz o seguinte comentário: “Quando nos tornamos mais ricos o nosso trabalho deixa de ser luta pela sobrevivência para o prazer pessoal e auto-indulgência. Porém, o real “modificador da mente” é indiscutivelmente a televisão. Nos últimos anos, a televisão tem sido instrumento de valores e princípios de vida para a maior parte da população brasileira.” Com a pressão enorme dos fatores citados, muitos deles diretamente contrários aos ensinos das Escrituras, logo começamos a aceitar os padrões da sociedade. É como se nos tivessem feito uma lavagem cerebral. Como a Bíblia nos ensina a enfrentar essa pressão? 1. Não conformação (Rm 12:2) É isso o que as Escrituras nos dizem. Ou com Philips parafraseia: “Não deixe o mundo à sua volta moldá-lo, e, sim, que Deus transforme você de tal modo que toda a sua atitude seja modificada”. 2. Resistência (1 Pe 1:14) “Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância”.

2 – AMIGO DA ONÇA (Pv 6:16-19)

Este termo se popularizou-se na descrição de tipos de “amigos” que tramam o mal contra nós ou nos envolvem em situações desagradáveis. Além do prejuízo material, físico, emocional e social que tais influências produzem, há prejuízo espiritual, que em o pior, pois Deus abomina gente que induz outros ao pecado. Em Provérbios 6:16-19. sete coisas abomináveis são expressas referindo-se ao tal belial. Só uma pessoa igual a ele pode usar olhos, língua, mãos, coração e pés para o mal. a. Olhos orgulhosos (v.16) São olhos altivos, arrogantes, como de alguém que se acha superior às outras pessoas. Há gente assim: olha para nós como se fosse senhor de tudo. Essas pessoas têm um sério defeito de caráter. São pessoas ruins, que precisarão serem quebrantadas, sem que haja cura. A intervenção de Cristo é a única ação capaz de transformar um caráter como esse. b. Língua mentirosa (v.17) Os mentirosos são capazes de grandes invenções malignas, destilando veneno contra outras pessoas. A Igreja sofre tais pessoas, maledicentes, boateiras ou fofoqueiras. c. Mão que ferem o inocente (v.17) Quantos pistoleiros e assassinos agem hoje por todo país. Que se pode dizer de tais indivíduos? Pode-se encher salas e mais salas com notícias sobre assassinos. Já estamos fartos de tantas notícias de morte e violência veiculadas na imprensa. Ver mãos que derramam sangue é um quadro que se converteu em cena comum do nosso cotidiano. d. Mente que trama perversidade (v.18) Veja também Provérbios 4:23, que diz que é o coração que provém o mal. O assassino antes de tirar a vida de outrem ele já havia concebido o crime no coração. O coraçao que trama projetos iníquos é um coração que Deus aborrece e abomina. e. Pés que correm para fazer o mal (v.18) Quantos andam a cata do mal, usam pés dando passos para arruinar outras vidas? Mesmo aceitando que os pés dos crentes não correm para o mal, ainda assim quantas passadas se dão de casa em casa, levantando mexericos e intrigas? São pés que correm para fazer o mal. f. Lábios que proferem falso testemunho (v.19) Mentir num tribunal, onde se espera averiguar a verdade, é o procedimento mais abominável que uma criatura pode praticar. Nunca aconteça que cheguemos a tal condição. Foi esse tipo de pessoa que aceitou suborno para levantar falsas acusações contra Jesus (Mt 26:59-60; Lc 22:3-6). Jesus foi a maior vítima desse pecado. g. Pessoa que provoca brigas na Igreja e na Família (v.19) Seis coisas Deus aborrece, e a sétima Ele abomina. O que semeia contenda entre os irmãos, ou fica jogando um contra o outro, aparecem aqui com o pior de todos. Não se trata de uma escala de pecados que vai aumentando. Todavia, o que semeia contenda entre irmãos, o que desnude a família de Deus deve ser mesmo um abominável, porque do embate de um contra outro nasce tudo que há de pior.

CONCLUSÃO: O que fazer diante disso? 1. Seja honesto. Reconheça a tendência de sucumbir. Isto significa redobrar o cuidado na escolha dos seus amigos. 2. Examine sua vida espiritual. Há algum pecado com que você esteja tendo problemas? 3. Desenvolva convicções espirituais. Você tem desenvolvido certezas pessoais quanto ao seu modo de pensar, falar e interagir com as pessoas? Siga o conselho de Filipenses 4:8-9. 4. Seja uma influencia boa. Aprenda a influenciar positivamente as pessoas, em vez de ser influenciado pelos maus. 5. Bata em retirada. Quanto tudo o mais falhar, fuja. Quando não puder resistir ou influenciar os outros, você tem se retirar da situação.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Estudos no livro de provérbios 3/17 - Vícios: Prazeres perigosos

Introdução

Viver é uma experiência que pode se mostrar perigosa, como uma faca de dois gumes. Ela oferece muitos prazeres ao homem, mas também pode lhe proporcionar muitos perigos. Por isso, Provérbios 23:29-35 é como um aviso do pai ao filho contra as muitas seduções do vício, quer se apresente em forma de álcool, nicotina, psicotrópicos ou outro tipo qualquer de droga. Movido pelo sopro de Deus, o experiente sábio nos alerta: “cuidado com os vícios, pois para quem são as dores da vida, senão para os que se demoram no caminho da dependência química?” (Pv 23:29 compreendido de um modo mais abrangente.) Vemos aqui uma série advertência, não só contra o vinho, mas contra a sedução e a beleza de qualquer tipo de substância que cause dependência psicológica e física (Pv 23:31), pois todas elas são danosas.

1 – O ANTES E O DEPOIS (Pv 23:29)

Desejoso de trazer seu discípulo à luz da razão, o mestre coloca diante de seus olhos o quadro de uma vida saudável que contrasta com outra vida dependente de estímulos externos para enfrentar o dia-a-dia. a.Primeiro vêm os prazeres, depois os pesares. “Para quem são os ais, para quem os pesares?” As angústias da alma e as crises da vida levam algumas pessoas a buscar refúgio no cigarro, no álcool ou nas demais drogas. Isto não passa de uma tola fuga, pois rapidamente as alegrias de estar em uma animada roda de pessoas darão lugar à dor e o prazer de matar a sede de uma forte curiosidade ou desejo rapidamente será substituído pela tristeza da alma. b. Primeiro o bate-papo, depois o bate-boca. “Para quem as rixas?” As palavras macias e as longas conversas que procuram convencer as pessoas a fazerem uso de substancias que viciam que logo são substituídas pelas brigas e discórdias. Uma vez dependente, ninguém mais aparecerá para oferecer ou convencer, mas para vender e cobrar. Além disso, um dos primeiros prejuízos do dependente é a perda dos amigos, pois a convivência ficará cada vez mais difícil e, logo, logo, a maioria se afastará, quando não todos. Revolta e frustração provocarão ainda mais rixas Pv 10:12). c. Primeiro os riscos, depois as queixas. O convívio fraterno e amigo em família vai sendo sufocado pelas críticas, reclamações e gritarias, resultado de decepção, desconfiança e esgotamento nas relações de ambas as partes. Onde havia harmonia agora há conflitos de idéias. O vício provoca a degeneração mental e social (Pv 31:4-5). d. Primeiro o vigor, depois as feridas. A dependência química leva à perda do equilíbrio físico e moral. Isto provoca machucados não só no corpo, mas também na alma. O pecado fere profundamente. São três tipos de queda: a física, a moral e a espiritual.

2 – A SEDUÇÃO DO PRAZER (Pv 23:30-31)

Que leva uma pessoa a entrar por essa porta que acaba provocando dependência? Se considerássemos, aqui, o parecer de um especialista, certamente ele apresentaria várias razões, que podem variar de pessoa para pessoa. Mas queremos mencionar três fatores que pressionam todas as pessoas, em qualquer lugar que estejam, com os quais devemos tomar cuidados. a. O desejo de aventura. Naturalmente, o homem já tem uma curiosidade espontânea pelo novo, pelo diferente; uma tendência à aventura; um desejo pela busca do desconhecido. Em regra geral, as pessoas vivem em busca de novidades e isto, que me si não é mau, pode se tornar uma armadilha por isso devemos estar atentos. O cristão deve canalizar o prazer pela aventura na direção correta: prática de esporte saudável, pesquisas, estudos de assuntos relevantes, viagens. Doar suas férias para um trabalho missionário. Ser cristão é viver em novidade de vida. b. O fascínio das propagandas. A mídia exerce uma influência muito grande sobre o modo de vida das pessoas. As propagandas modernas, tão belas quanto perigosas, incutem mensagens implícitas ou até mesmo subliminares no subconsciente. Devemos estar atentos quanto a essas ciladas, pois ninguém nunca verá uma propaganda de bebida alcoólica mostrando pessoas magras, pálidas e com cirrose hepática. c. O estímulo dos amigos. Outra questão muito importante é a necessidade de ter amigos, a vontade de ser aceito pelo grupo e o desejo de aparecer, isto é, ser alguém importante, relevante ou notado no ambiente freqüentado. Se essa tendência humana não for dosada ou controlada pelo bom senso e pela maturidade, pode-se tornar um aporta aberta para toda sorte de vícios de nosso tempo. Siga o exemplo de José, que disse não à imoralidade, mesmo sobre forte pressão (Gn 39:1-20); de Daniel e seus amigos, que disseram não aos prazeres, mesmo pressionados pelos colegas, pelo chefe e pelas circunstâncias (Dn 1).

CONCLUSÃO

A melhor saída para qualquer tipo de fragilidade sempre será Jesus. O vício é a pior escolha. Fuja dos vícios e corra para os braços do amoroso Pai Celestial – só nEle há vida!

APLICAÇÕES PRÁTICAS PARA MINHA VIDA:

1. Faça uma lista de suas fragilidades que levam você a fugir e procurar algum tipo de vício.
2. Lute em oração para vencer suas dificuldades pessoais
3. Creia no poder de Deus que fará você superar todo mal


quarta-feira, 1 de abril de 2009

Estudos no livro de provérbios 2/17 - Amizades: suas influências

INTRODUÇÃO

A Bíblia registra histórias de amizades duradouras, nas quais a lealdade e dedicação eram a marca do relacionamento, tais como: 1. Abraão e Melquisedeque – amizade entre um chefe tribal e um sacerdote do Deus altíssimo; 2. Noemi e Rute – uma sogra e sua nora que viveram como amigas; 3. Jônatas e Davi – o filho de um rei que foi fiel amigo de quem poderia ser contado como seu rival; 4. Paulo e o carcereiro de Filipos – um prisioneiro que se tornou amigo de seu algoz; 5. Áquila, Priscila e Paulo – uma profissão comum que gerou amizade duradoura. Em nossos dias o mundo já deu muitas voltas, e o homem está agora mais informado e informatizado; mais longe do senso comum e mais perto da ciência; mais distante da força bruta e mais perto da tecnologia. Contudo, o homem pós-moderno ainda deseja desfrutar de amizades sinceras, estáveis e agradáveis. É aqui onde o povo mais feliz da terra pode causar a grande diferença na sociedade, pois nós disse Jesus: “Nisto reconhecerão que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns com os outros” (Jo 13:35).


I - ABONIME O MAL E AS MÁS COMPANHIAS.

Falando da vida moral, Salomão ensina em Provérbios 4:11-12 que, andando pelas veredas retas, não se embaraçam os nossos pés. Se quisermos não apenas ter vida longa, mas calma, devemos reter e guardar a instrução do sábio mestre, pois ela é a nossa vida (Pv 4:10). Contudo, há vários modos de desviar a vida dos caminhos retos, mas o mais perigoso é a má companhia. As influências más são da convivência com os insensatos que endurece a mente e o coração para as coisas boas, levando-os a naufragar na fé. Lembre-se de que a estrada por onde vai a maioria não é segura (Mt 7:13). Seguir a maioria não significa necessariamente fazer a melhor opção. O caminho largo é convidativo, mas cruel (Pv 4:19).
1. Cuidado com as estradas dos perversos (Pv 4:14-19). A melhor forma de fugir das más influencias e do caminho dos perversos é afastar-se dos ímpios, dos insensatos (Sl 1), pois estes tem como ideal destruir vidas e por a perder os que poderiam ser benção para a sociedade (Pv 4:16). O conselho é: evita-os, não passes por eles (Pv 4:15). O escritor de Provérbios é um homem vivido, com largo conhecimento da iniqüidade humana e nos dá aqui exemplos do homem pecador e seus caminhos que leva a perdição. O homem perverso: a. orienta-se por valores distorcidos da verdade (v.14-15). O senso de justiça é nulo, sua moralidade é baixa e seu conceito de vida é pessimista: nada vale a pena. b. faz da crueldade sua diversão. A alegria dele é a desgraça e o sofrimento de seus semelhantes, por isso paga o bem com o mal. c. alimenta-se da perversidade (v.17). Provavelmente está é uma referência aos iníquos que ganham o próprio sustento mediante a iniqüidade e violência (Pv 20:17): assaltos, seqüestros, tráfico, mentiras, trapaças, estelionato, calotes, prostituição, etc. d. andam nas trevas, rumo ao abismo (v.19). A escuridão é preferida por aqueles que querem esconder os seus feitos, que não são dignos da boa amizade (1 Ts 5:5,7). Contudo, a esta mesma escuridão os fará cair impiedosamente. 2. Apega-se ao que é bom (Pv 4:20-27). Em matéria de amizade, é melhor ter poucos amigos que sejam confiáveis, de boa índole, a quem se pode revelar nossa intimidade, do que estar cercado de uma multidão de colegas superficiais e traiçoeiros, mais amigos-da-onça que amigos do homem. Veja a quem devemos selecionar para cultivar amizade: a. aqueles que inclinam seus ouvidos mais à Palavra de Deus do que aos insensatos (Pv 4:20), pois aquela traz vida para alma e saúde para o corpo (Pv 4:22), enquanto estes levam à morte (Sl 1:6). b. aqueles que desviam seus lábios do mal (Pv 4:24); porque a boca fala do que está cheio o coração” (Mt 12:34) e o que contamina as pessoas é o que sai da boca, pois vem do coração (Mt 15:18-19). “Não vos enganeis, as más conversações corrompem os bons costumes” (1 Co 15:33); c. aqueles que conduzem seus olhos na direção que leva à vida (Pv 4:25), porque na direção em que olhar alguém, para lá penderá toda a sua vida. Nesta vida, em que estão fixos os olhos de seus amigos? d. aqueles que afastam seus pés do que é mau (Pv 4:26-27). O verbo “afastar” aqui tem o sentido de meditar, calcular e inclusive endireitar. A idéia é remover do nosso caminho tudo aquilo quanto possa servir de escândalo. e. aqueles que guardam o coração (Pv 4:23) contra os ataques do mundo e do mal. Guardar o coração é guardar as fontes da vida. O coração é o centro dos sentimentos, dos afetos e da própria vida. É dele que partem as emoções e as determinações mais íntimas do ser humano. O coração que não vibra com as coisas boas já está pervertido.

II – APRECIE AS QUALIDADES DO BOM AMIGO

Examinaremos agora outros textos de Provérbios que nos dão algumas características do bom amigo. Ele é:

1. Fiel

Um amigo verdadeiro permanecerá fiel tanto na alegria como na tristeza (Pv 18:24). Quando nos achamos em dificuldades, é que descobrimos quem são os nossos amigos de fato (Pv 17:17). Ele é constante e útil como um irmão.

2. Sincero

As feridas provocadas pela correção de um amigo leal sararão e nos farão melhor, mas as palavras doces de um bajulador em nada nos ajudarão (Pv 27:6; 28:23). Sinceridade e honestidade fortalecem uma amizade, mas a lisonja causará frustração mais tarde.

3. Conselheiro

O bom amigo não zomba do erro do seu semelhante nem tira proveito disto. Pelo contrário, usa os seus conhecimentos e suas experiências para aconselhar e orientar (Pv 27:9). A convivência entre amigos é de aprendizagem mútua (Pv 27:17), resultado de estímulos recebidos ou provocados sobre a mente e a personalidade um do outro. Um amigo ajuda o outro a “forjar” sua vida e seu caráter.

4. Respeitoso

O amigo leal respeita dos limites de uma boa convivência e dá espaço à privacidade de cada um (Pv 25:17); respeita os sentimentos do seu próximo (Pv 25:20); não faz piadas de coisa sérias ou importantes para alguém (Pv 26:18-19).

CONCLUSÃO

As amizades nos enriquecem ou nos empobrecem; nos alegram ou nos irritam; nos consolam ou nos magoam! Depende das escolhas que fizermos. Todos querem amigos, mas nem todos estão dispostos a ser amigos. O cristão deve ser amigo como Jesus foi. Lembre-se que Jesus tendo uma multidão de pessoas, ele escolheu doze para amigos (apóstolos), dos quais três (Pedro, Tiago e João) eram mais chegados do que irmão, e somente um foi chamado de discípulo amado (João).

DESAFIO PARA SUA SEMANA:

1.Ore por seus amigos
2.Compartilhe uma bênção com ele(a) essa semana
3. Dê presentes a seus amigos

quinta-feira, 26 de março de 2009

Estudos no livro de provérbios 1/17 - Conhecendo o guia para viver bem

Introdução

A coletânea dos Provérbios agrupados e preservados neste livro revela como a fé monoteísta de Israel em um Deus vivo afetou a vida comum do povo. Os ensinos aqui contidos influenciaram também a vida de Jesus, de Pedro e de Paulo, no Novo Testamento. Provérbios, ainda hoje, marca indelevelmente, de forma positiva, a vida de toda pessoa que o estuda à luz do Espírito Santo. Isto porque é um livro de sabedoria prática e ensina que a religião está ligada aos problemas comuns da vida. Os nossos atos durante os dias da semana têm a ver como o culto que prestamos a Deus no domingo, e vice-versa. O tema central deste livro é a sabedoria e esta começa com Deus (8:1-36; 9:10; 15:33). Os provérbios revelam a sabedoria dos antigos mestres israelitas sobre o que a pessoa deve fazer em certas situações para que vivam bem. O viver bem é uma prerrogativa do sábio, e para ser sábio é preciso primeiro temer a Deus. A sabedoria oferece a felicidade, vida longa, riqueza e honra (Pv 3:13-18) para aqueles que evitam: a) crimes de violência (1:10-19; 4:14-19); b) fiança precipitada (6:1-5); c) preguiça (6:6-11); d) duplicidade (6:12-15); e) impureza sexual (2:16-19; 5:3-20; 6:23-35; 7:4-27; 9:13-18). A relevância em se estudar com carinho este livro está na sua praticidade e contemporaneidade, pois trata dos relacionamentos humanos em quase todas as áreas da vida. além disso, seus ensinos são aplicáveis a todos os homens onde quer que estejam. A sabedoria começa com o temor de Deus, é verdade, mas se reflete em uma conduta reta e amorosa para com os semelhantes. Ela é prática e vivencial.

1. Quem escreveu Provérbios?

A maior parte do livro de Provérbios tenha sido escrita por Salomão (1:1), o conteúdo do mesmo revela que houve contribuições de outras pessoas, tais como: a) Os sábios (22:17;24:23); b) Os homens de Ezequias, ainda que tenham apenas transcrito uma seleção de provérbios de Salomão (25:1); c) Agur, filho de Jaque, de uma tribo chamada de Massa (30); d) Rei Lemuel que transcreveu ensinos de sua mãe (31), também da tribo de Massa. Salomão escreveu muitos provérbios (Ec 12:9; 1 Rs 4:32), e muitos dos que temos são de sua autoria. Porém, isso não significa que tenha composto o livro de provérbios tal como o temos hoje. É bem aceito entre os estudiosos que alguém, algum tempo depois, tenha colecionado estes provérbios e lhes dado forma de livro. Foi assim que passaram de geração em geração, até chegar a nós, com a mesma reputação de uma palavra inspirada, como sempre creram os judeus, desde tempos antigos.

2. O Reflexo de Provérbios em Israel

O Pr. Antônio Neves Mesquita em seu estudo no Livro de Provérbios, diz: “Acredita-se, e com boas razões, que Provérbios e outras seções do Antigo Testamento eram uma espécie de disciplina, pela qual a nação era guiada e conservada”. Efetivamente, um povo que se oriente pelos ensinos de Provérbios terá de ser uma nação de sábios e justos. Estes ensinos, na sua real aplicação na vida, são uma interpretação da mensagem dos profetas no Antigo Testamento.

3. O Reflexo de Provérbio no Novo Testamento

3.1 Provérbios nos ensinos de Jesus

Há evidências de que nosso Senhor Jesus amava o livro de Provérbios, pois fez amplo isso destes ditados divinos no seu ensino prático. a) Suas palavras sobre aqueles que procuram os primeiros lugares, quando convidados para banquetes (Mt 23:6-7; Lc 20:46-47), estão firmemente ligados com Pv 25:6-7. b) A parábola do rico insensato (Lc 12:15-20) está bem retratada em Pv 27:1. c) A parábola dos dois alicerces (Mt 7:24-27), tem fundamento em Pv 14:11. d) Na conversa com Nicodemus (Jo 3:13) Jesus revela a resposta da pergunta levantada por Agur em Pv 30:4.

3.2 Influenciado também por Provérbios o Apóstolo Pedro. 1 Pe 2:17 com Pv 24:21; 1 Pe 3:13 com Pv 16:17; 1 Pe 4:8 com Pv 10:12; 1 Pe 4:18 com Pv 11:31; 2 Pe 2:22 com Pv 26:11. 3.3 O apóstolo Paulo foi cita os Provérbios em suas cartas. Rm 12:20 com Pv 25:21-22; 1 Co 1:24 com Pv 8 (Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus).

Conclusão

Estudando o Livro de Provérbios, seremos amorosamente disciplinados e orientados no bem viver, por nosso Pai Celestial.

Desafio pessoal para essa semana:
1. Leia e medite no Livro de Provérbios
2. Tenha disposição para aplicar os princípios em sua vida
3. Peça sabedoria ao Senhor na condução de sua vida.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Zaqueu Antes e Depois de Cristo

Texto: Lucas 19:1-10

Introdução

Os publicanos eram coletores de impostos, mal vistos pelo povo, título tradicional de homens, em cada localidade, empregados do governo romano para cobrarem impostos do povo. Como trabalhavam para os romanos e muitas vezes faziam cobranças extorsivas, passaram a ter má reputação, sendo geralmente odiados e considerados traidores. Eram considerados proscritos pela sociedade da época. Não podiam servir de testemunhas ou juizes, sendo excluídos da sinagoga. Aos olhos da comunidade judaica, essa desonra estendia-se até suas famílias. No entanto nas suas atitudes relatadas nas escrituras fica explícita a disposição em arrependerem-se: alguns iam ao encontro de João Batista se batizavam. Outros procuravam conhecer a Jesus. Neste aspecto um personagem marcante foi Zaqueu, o chefe dos publicanos, caso descrito em Lucas 19:1 a 9. Zaqueu era chefe dos coletores de impostos, ou seja, comandava a extorsão, a exploração popular. Líder da corrupção. Era um homem rico, mas sabia que sua riqueza não vinha das mãos de Deus, que era advinda do roubo e da opressão ao povo. ("E eis que havia ali um homem chamado Zaqueu; e era este um chefe dos publicanos, e era rico”.) Os nomes descritos na Bíblia refletem características pessoais de seus portadores. Davi, significa "o amado", Abraão "pai de uma multidão de nações", Jacó "o suplantador, aquele que vence"; Israel "o homem que vê a Deus" e assim por diante. Um fato curioso é o significado do nome: Zaqueu vem do hebraico "Zacah" e quer dizer "puro, o que é puro" a antítese do seu comportamento até então, mas ele buscou a restauração, ou seja, purificação, no encontro com Jesus.

1. Zaqueu antes de Cristo

O certo é que sem Jesus todos nós somos pecadores seja qual for a nossa posição social, raça, origem ou condição financeira. E Zaqueu, mesmo sendo publicano e rico, queria conhecer Jesus e se esforçou para ouvir a Palavra. Parecia muito difícil, pois a multidão seguia a Jesus e todos queriam ver o Mestre. Havia ainda outro empecilho: a baixa estatura que o impedia de ter uma ampla visão de Jesus em meio àquele grande número de pessoas ali reunidas, mas ele se esforçou para ter uma visão melhor, mais clara e limpa, pois queria ver a Jesus de forma ampla. O texto diz: "E procurava ver quem era Jesus, e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura. V.3" Zaqueu subiu na figueira brava, o sicômoro, sobre esta árvore um dicionário da Bíblia diz: "O sicômoro pode atingir até 16 metros de altura e alcança uma circunferência de até 10 metros. A madeira é dura, uniforme e muito durável e, depois do cedro, é a melhor madeira para carpintaria." Imagine só a cena: um homem baixinho, conhecido e detestado por todos, correndo apertado no meio da multidão para ir à frente deles, subindo numa árvore imensa porque queria ver a Jesus! Certamente Zaqueu não pensou em nada: nem na sua vida errada, nem na sua limitação físicas, nem nas pessoas ao redor, fixou-se apenas no melhor: ver Jesus. Ele não perderia de jeito nenhum essa oportunidade! "E, correndo adiante, subiu a um sicômoro para o ver; porque havia de passar por ali. (v.4)"

2. O encontro com Jesus

"E quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, viu-o e disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa. V.5".Assim como Zaqueu não devemos demorar em atender ao chamado que Jesus nos faz: não espere estar "limpo" e "com tudo em ordem" para vir, venha a Ele exatamente do jeito que você está e receba a Jesus com alegria! "E, apressando-se, desceu, e recebeu-o alegremente. V.6". O mundo não nos isenta de seus julgamentos: reclamam, murmuram, comentam, falam mal, criticam porque vêem apenas as ações erradas que tivemos no passado, assim viam Zaqueu como um ladrão, corrupto, chefe de uma quadrilha, mas não era desse jeito que Jesus o via! O mundo não entende como nos convertemos: "Como pode o fulano de tal um assassino, ladrão, traficante, viciado entregar a sua vida a Cristo? Isso é mentira dele!", mas é Jesus quem sonda as intenções do nosso coração e nos ama quando elas são de arrependimento e conversão. A palavra e o poder do Espírito é quem nos convence do pecado. "E, vendo todos isto, murmuravam, dizendo que entrara para ser hóspede de um homem pecador. (v.7)"

3. Depois de Jesus

O chefe dos publicanos não deu ouvidos para a manifestação do povo. Queria mesmo era se acertar com quem realmente importa: Jesus. Confessou e abandonou seus erros. Neste versículo fica claro que ele conhecia as Escrituras e queria obedecê-las e de coração inteiro falou a sua decisão de mudar, pois sabia que do ladrão era exigido que cumprisse uma penalidade externa imposta pela lei, ou seja, que fizesse a restituição quadruplicada a quem defraudava, reparando assim o que havia sido roubado.("Se alguém furtar boi ou ovelha, e o degolar ou vender, por um boi pagará cinco bois, e pela ovelha quatro ovelhas." Ex. 22,1; "tomou a cordeira do homem pobre" "E pela cordeira tornará a dar o quadruplicado, porque fez tal coisa, e porque não se compadeceu" 2Sm 12.4p e 6). Sem contar que Zaqueu fez mais do que apenas obedecer à Palavra, tomou uma outra atitude que não era exigida pela Lei: dar metade os seus bens aos pobres. Jesus espera ainda hoje de nós as mesmas atitudes de conversão: confissão, arrependimento e abandono do pecado. “E disse-lhe Jesus: Hoje veio a salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão”.

Conclusão

Jesus é a única solução para nossas vidas. Por isso, nosso maior projeto deve ser: a) seguir os Seus ensinamentos. "E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda a criatura" (Marcos 16:15); b) seguir o Seu modo simples de vida. "E disse-lhe Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu, ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça" (Lucas 9:58); c) seguir os Seus passos falando da vida eterna aos perdidos. "Quem crê nEle não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê o nome do unigênito Filho de Deus" (João 3:18); d) seguir os Seus passos orando ao Pai. "E aconteceu que naqueles dias subiu ao monte a orar, e passou a noite em oração a Deus" (Lucas 6:12); e) seguir os Seus passos amando os necessitados. "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei" (Mateus 11:28).

sexta-feira, 13 de março de 2009

O que é um crente?

Dá licença, gente!
Vocês crêem em Deus?

Se você respondesse afirmativamente àquela pergunta, estaria de acordo com 86% dos adolescentes entrevistados recentemente pela revista “LOOK” (OLHE). O único problema aí é que o artigo continua declarando que 96% destes mesmos adolescentes dizem que colam nas sabatinas 66% dizem que sexo antes do casamento está certo, e 54 % dizem que bebem.
Noutras palavras, parece que suas crenças não têm efeito sobre suas vidas.
O que queriam dizer, então ao declarar que “criam”?


“É bastante provável que exista um Deus em algum lugar”.
“É a mãe Natureza”.
“Um grande arquiteto no céu”.
“A pessoa que a gente adora, indo para a Igreja”.

Considere-se Atos 16:31 no Novo Testamento ─ “E responderam: crede no Senhor Jesus Cristo ─ isto é, entregue-se a Ele, deixe de cuidar de si mesmo e confie nos cuidados dEle, e será salvo”.

O que quer dizer “crer”? Uma definição divide a palavra em três áreas: crer é:

1) Aderir a: Aceito como sendo 100% verdadeiros os fatos apresentados na Bíblia:
a) Sou pecador (Ro 3:23).
b) Jesus cristo, Filho de Deus, morreu na Cruz pelo meu pecado e ressuscitou no terceiro dia (I Co 15:3-4).
c) Meu futuro dependerá do meu relacionamento com Cristo (I Jo 5:11,12).

2) Confia em: Não somente aceito estes fatos, como também confio naquilo que Cristo fez na Cruz para completamente pagar o preço dos meus pecados e prover minhas necessidades agora e para toda a eternidade. É muito semelhante a viajar de avião. Posso saber tudo o que diz respeito do avião, mas não tenho fé verdadeira naquele avião até permitir que ele me levante do chão.

3) Depender de: Ao depender de Cristo, estou levando em conta o futuro. Sei que vou chegar ao meu destino final (O Céu) sem falta, porque dependo dEle (I Tm 1:12).
O aspecto mais importante de ser crente é o objetivo da nossa crença. Tem que ser Jesus Cristo, e Jesus Cristo somente (Jo 14:6).

“Dá licença. Você é um crente?”

Lembre-se!

1.A crença verdadeira influencia nossas ações (Tiago 2:17, 20).
2.A crença verdadeira envolve:
a)o aderir à verdade (Ro 3:23; I co 15:3-4; I Jo 5:11,12).
b)o confiar numa Pessoa (Atos 4:12).
c)o depender de Cristo para nosso futuro (I Tm 1:12).
3. A verdadeira crença tem por objetivo Cristo somente (Jo 14:6).

Pense no assunto!

1.Já tem crido verdadeiramente em Cristo como seu Salvador pessoal? Se não, porque não fazer isto agora mesmo?
2.O que eu creio aqui determinará meu destino.
3.No inferno será tarde demais para crer.

terça-feira, 3 de março de 2009

Dorcas, um exemplo de bondade e amor ao próximo

Texto: Atos 9:36-42

Introdução: O livro de Atos dos Apóstolos conta a história de alguém que surpreendeu uma cidade. Morava em Jope, numa cidade da costa do Mediterrâneo, uma mulher muito preciosa chamada Dorcas. Seu nome significava gazela e em hebraico ela era Talita. Muito querida por todos que habitavam ali, ela procurava fazer túnicas e vestidos para as viúvas e necessitados e, para isso, não media esforços. Ela tinha um coração piedoso e não queria que ninguém passasse necessidade ou sofresse.

Na congregação que ela freqüentava, ela trabalhava com muito amor e dedicação. Esta era a Dorcas que todos conheciam, amavam e confiavam. A sua vida é exemplo para as gerações que seguiram. Mas...

1) O que eu estou fazendo para servir ao meu próximo da melhor maneira possível?
2) Como estou agindo ao perceber a necessidade do meu irmão?
3) Como estou usando as habilidades que Deus me deu?
4) Estou sempre pronto para abençoar o meu próximo?


Durante a história da Igreja houve muitas mulheres que foram usadas por Deus, mas Catarine Booth foi uma verdadeira mulher de Deus que não só amava o Senhor, mas amava também as pessoas necessitadas. Ela os ajudava com seus bens materiais, porém não esquecia de alimentá-los, principalmente, da Palavra de Deus. O seu coração era, suficientemente, grande para acolher ricos ou pobres que estivessem necessitando dela. Além de ter um coração grande, ela também tinha um coração sensível às necessidades espirituais daquelas pessoas ao seu redor. O povo a amava tanto que, no dia do seu funeral, multidões foram dar o seu último adeus àquela que tanto bem fizera a eles.

1. Dispostos a Ser antes de Fazer
Na vida cristã somos observados sob vários aspectos que revelam as marcas de Cristo em nós. A maneira como tratamos a nossa vida pessoal, nossa família, os negócios refletem em que nível espiritual estamos. Por isso, é necessário enxergarmos nossos pontos fracos e corrigi-los passo a passo, a fim de sermos testemunhas vivas do Senhor para transformar nossa geração. a) Olhe para o seu futuro no presente, construído sobre o passado. b) Creia no invisível e o torne visível. c) Suas escolhas no presente constroem seu futuro.

2. Dispostos a Semear os Valores do Reino
O evangelho traz consigo convicções que nos levam a ter atitudes que revelam o grande amor de Deus para com as pessoas. Logo, quando vivemos esses valores estamos no evangelho. a) O que é o evangelho? São as boas novas de Deus para minha vida. b) Como posso viver essas boas novas? Através dos Novos Valores de Jesus Cristo. Portanto, nós somos os semeadores da boa semente para todos os tipos de terreno que o Senhor permitir plantar.

3. Dispostas a acreditar nas Pessoas e não em Coisas
Nosso maior alvo são as pessoas, por isso precisamos ajudá-las, servi-las e amá-las de todo o nosso coração, alma e entendimento. Pois, somos chamados para pregar as boas novas a toda criatura. a) Seja aberto para as pessoas b) Não fale mal das pessoas c) Faça sempre novos amigos d) Creia e invista nas pessoas por mais simples que elas sejam e) Convide sempre para sua koinonia f) Ore e interceda por elas.

Conclusão: O que muda as nossas vidas são as decisões!

1.Restaure sua vida de oração
2. Leia diariamente a Bíblia
3. Confesse seus pecados

4. Ame a sua família
5. Perdoe e libere perdão

6. Creia no poder de Deus
7. Seja provedor no Reino de Deus.


“Pregue o evangelho, se possível use palavras.” (Francisco de Assis)